Recipiente de aparas de papel para a recolha

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Como qualquer empresa industrial, a Tipografia Lobão tem de preocupar-se com preservar o ambiente e minimizar o eventual impacto negativo das suas atividades.

A atividade de impressão offset produz resíduos moderadamente tóxicos resultantes de tintas usadas, diluentes, lavagem das máquinas e lubrificação, além de alguns outros resíduos em pequenas quantidades.

Estes resíduos, de acordo com a lei e o bom senso, não devem ser introduzidos na rede de esgotos. Guardamo-los até à deposição, do que trata uma empresa especializada e certificada que nos visita regularmente com um veículo adequado.

Comando offset

Recipiente de resíduos químicos, devidamente rotulado, à espera de recolha

Outro resíduo comercialmente reciclado são as chapas metálicas de impressão. Têm valor o alumínio e a prata da camada fotográfica. Por causa da prata, também têm valor os banhos de revelação usados na produção das chapas.

Quanto à impressão digital, todos os seus resíduos são na forma de embalagens usadas de várias espécies de consumíveis, próprios para as diversas impressoras com que trabalhamos. Dado que o nosso trabalho é forçosamente intensivo, a quantidade dessas embalagens vazias é por vezes surpreendente. São recolhidas por um serviço especializado para reciclagem.

Papel

A atividade gráfica produz, naturalmente, muitos resíduos de papel. É do nosso interesse limitar a quantidade de desperdício, visto que pagamos o papel aos nossos fornecedores. Assim, tentamos sempre imprimir o máximo possível em cada folha, mas há sempre pequenas faixas nos limites que têm que ser cortadas com a guilhotina, até para que a obra fique devidamente finalizada.

Essas tiras, a que na arte se costuma chamar aparas, junto com as folhas usadas para provas, são acumuladas em grandes contentores metálicos, para serem recolhidos por uma empresa que se dedica à reciclagem de papel. A empresa paga os resíduos, mas mais importante que o valor modesto é o serviço que presta ao levar embora o papel.

Energia

O maior consumo de energia é na força motriz para mover as máquinas offset, as diversas máquinas de encadernar, as guilhotinas, as grandes impressoras digitais. A seguir, vem o ar condicionado, tanto o que é necessário para se trabalhar confortavelmente como o que é exigido para operação de alguma eletrónica mais sensível, como os computadores e as impressoras digitais.

Infelizmente, devido ao seu custo proibitivo, não temos podido dotar de ar condicionado os maiores espaços e isso tem exigido a alguns dos nossos colaboradores um grande sacrifício. Mas o nosso edifício tem um vasto telhado e está em estudo a possibilidade de criar um sistema de painéis solares para suprir no todo ou em parte a nossa necessidade de energia.

A crise não nos tem deixado fazer esse investimento, além de que os preços dos equipamentos eram incomportáveis. Porém, têm estado a descer de forma lenta mas pronunciada. Confiamos que, caso tenha lugar uma recuperação económica, cedo vamos poder fazer essa opção.

  05-11-2015